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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Cientistas espanhóis criam vacina que controla HIV temporariamente

Cientistas espanhóis desenvolveram uma vacina que permite controlar temporariamente o vírus da Aids em pacientes infectados.
"O que fizemos foi dar instruções ao sistema imunológico para que aprenda a destruir um vírus que, digamos, na infecção natural, não conseguiu aprender" a destruir, explicou Felipe García, que integra o grupo de pesquisadores do hospital Clinic de Barcelona, a cargo da descoberta.
Em testes realizados com pacientes, a vacina conseguiu controlar temporariamente a replicação viral com uma redução máxima da carga viral superior a 90% com relação à carga inicial. Esta situação é similar à resposta obtida com uma monoterapia com medicamentos antirretrovirais", segundo um comunicado do hospital Clinic.
No entanto, a vacina só consegue controlar o vírus durante o máximo de um ano, após o que os doentes precisam voltar a tomar remédios antirretrovirais. Por esta razão, a equipe vai trabalhar para combiná-la com outras medidas.
Apesar disso, a vacina representa um avanço no controle da doença sem os antirretrovirais usados agora e que precisam ser tomados por toda a vida.
"Não chegamos lá, mas estamos perto", disse esta quarta-feira o chefe do departamento de Doenças Infecciosas do Clinic, Josep Maria Gatell, que chefiou a equipe que fez a descoberta.
"Na Aids falamos de preto ou branco, temos que conseguir a cura funcional - controlar o vírus sem antirretrovirais por toda a vida - como passo para a erradicação", acrescentou Gatell, durante que fez a descoberta.
"Na Aids falamos de preto ou branco, temos que conseguir a cura funcional - controlar o vírus sem antirretrovirais por toda a vida - como passo para a erradicação", acrescentou Gatell, durante entrevista coletiva.
"No futuro haverá que melhorá-la e possivelmente combiná-la com outra vacina terapêutica. Chegar até aqui nos custou sete anos e nos próximos três ou quatro anos trabalharemos nesta direção", insistiu Gatell.



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Estudo traz nova evidência de que humanos e neandertais tiveram filhos

Pesquisa publicada nesta quinta-feira (4) na revista científica “PLoS One" traz uma nova evidência de que os humanos modernos e os neandertais tiveram filhos uns com os outros
O neandertal era uma espécie de hominídeo que se extinguiu há cerca de 30 mil anos. Em 2010, cientistas mapearam o seu genoma, e concluíram que todos os humanos não-africanos carregam genes que eram dos neandertais.
Duas hipóteses surgiram para explicar esse fato. Uma diz que esses genes viriam de um ancestral em comum, surgido dentro de um grupo de humanos que já tivesse deixado a África. A outra afirma que houve reprodução entre humanos modernos e neandertais. Com a pesquisa publicada nesta quinta, a segunda hipótese ganha mais força.
Estátua mostra como seria exemplar de neandertal, em museu na Croácia (Foto: Frumm John/Hemis.Fr)Estátua na Croácia mostra como seria neandertal
(Foto: Frumm John/Hemis.Fr/Arquivo)
A pesquisa
A equipe liderada por Sriram Sankararaman, da Universidade Harvard, nos EUA, tentou determinar em que momento os humanos não-africanos receberam os genes dos neandertais pela última vez. O estudo concluiu que isso ocorreu entre 37 mil e 86 mil anos atrás, e “mais provavelmente” há entre 47 mil e 65 mil anos.
“Se não houvesse miscigenação recente, então esperaríamos uma data acima de 200 mil anos, porque foi quando houve a separação entre os neandertais e os humanos modernos”, explicou Sankararaman.
Os especialistas usaram uma técnica chamada desequilíbrio de ligação. Cada pedaço do nosso DNA tem um comprimento diferente. Quanto mais antiga é a sua origem, maior ele é – os pedaços que vêm dos nossos pais são os menores. Assim, os cientistas conseguiram estimar quando os genes dos neandertais foram incorporados aos humanos.
Segundo Sankararaman, além de oferecer uma evidência a mais no estudo da evolução humana, o estudo tem o mérito de mostrar o potencial desta técnica para as pesquisas na área.
“Uma questão óbvia é se essa é uma ferramenta amplamente aplicável para datar miscigenações genéticas. É uma questão que estamos explorando no momento”, afirmou.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cientistas decobrem como proteína protege células contra o HIV

Proteína SAMHD1 impede que o vírus da aids se multiplique e altere as células

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos,afirma ter identificado como a proteína SAMHD1 impede a proliferação do HIV. Produzida pelas células dentríticas do sistema imunológico dos mamíferos, a proteína é resistente às infecções pelo vírus da Aids.
Os cientistas já sabiam das capacidades da SAMHD1, mas não de como esse processo funciona.
Ao atacar o organismo, o vírus da aidsrouba o material genético das células e implanta a sua “assinatura genética”, fazendo com que as células reproduzam o próprio vírus. Já com o SAMHD1 é diferente, já que a proteína destrói estas estruturas alteradas, privando-os de se replicar e não deixando que ele se espalhe.
Publicado hoje (13) pela Nature Immunology, o estudo pode significar uma nova etapa no tratamento do vírus HIV.
De acordo com os cientistas, aumentar a quantidade de proteínas em células desprovidas de SAMHD1 pode ser um caminho para combater o HIV.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

                       

Experimento com células-tronco faz
ratos ficarem resistentes ao HIV

Os pesquisadores agora irão testar a técnica em seres humanos
Pesquisadores americanos encontraram uma nova opção para o tratamento da Aids: tornar o sistema imunológico resistente ao vírus HIV, causador da doença, introduzindo células-tronco modificadas no organismo. O estudo foi publicado nesta sexta-feira (2) na revista Nature Biotechnology.
Como o vírus da Aids ataca proteínas específicas das células de defesa, os cientistas conseguiram desenvolver novas células imunológicas sem essas proteínas específicas.
Para conseguir fazer isso, a equipe de Paula Cannon, da Universidade da Califórnia do Sul, nos Estados Unidos, estudou um grupo de pessoas que não possuem essas proteínas - o que as tornam resistentes às principais cepas do HIV.
Os pesquisadores eliminaram esse gene específico de células-tronco e produziram outras células imunológicas sem as proteínas atacadas pelo vírus da Aids.
Em seguida, os cientistas introduziram essas células modificadas em ratos de laboratório, substituindo assim seu sistema imunológico por células humanas, antes de infectá-los com o HIV.
Depois de 12 semanas, o sistema imunológico dos animais já havia retomado sua força inicial e a presença do HIV era bastante limitada.
Os pesquisadores agora irão aplicar essa técnica em seres humanos.

sábado, 20 de agosto de 2011


Cientista de 13 anos revoluciona a forma de captar energia solar


invenção de um menino de 13 anos pode modificar a forma como coletamos energia solar nos dias de hoje. Aidan Dwyer, um rapazinho americano, bolou uma maneira de organizar os painéis solares que garante um melhor aproveitamento da luz e, assim, uma maior produção de energia. Semelhante a uma pequena planta, o invento do menino aumenta a eficiência do mecanismo entre 20% a 50%.

Aidan Dwyer (Foto: Reprodução)Aidan Dwyer (Foto: Reprodução)

Instigado pelo mecanismo utilizado pelas árvores para absorver luz solar, Dwyer teve uma ideia que lhe rendeu o prêmio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu Americano de História Natural. A atual maneira de gerar energia através da luz do sol consiste em arranjar os painés solares horizontalmente, ao contrário do sistema bolado pela própria natureza. Após estudar durante algum tempo, o menino decidiu montar em um suporte vertical pequenos painéis, de forma que estes ficassem organizados como folhas em galhos. E funcionou.

Árvore-solar (Foto: Reprodução)Árvore-solar (Foto: Reprodução)

Os testes realizados com o experimento mostram que, comparado ao mecanismo original, a árvore-solar de Dwyer é muito mais eficiente. Inclusive em épocas de menor incidência solar, tais como o inverno, a novidade leva a melhor. Além disso, o sistema, justamente por ser vertical, não é "enterrado" pela neve e também é menos prejudicado pela chuva.

O menino, ao explicar o funcionamento do seu modelo, ainda ressaltou outra vantagem: para ambientes urbanos, que carecem de espaço, ele é ideal. Além do que, acrescentou, a semelhança com uma árvore torna tudo ainda mais bacana.

Resta saber se existirão empresas interessadas em replicar a ideia em escala maior. Por enquanto, os modelos do menino têm se saído muitíssimo bem. O mais interessante é que o projeto de Aidan Dwyer não foi feito para uma grande feira internacional, mas sim para a feira de ciências da escola. Aos 13 anos, esse pequeno inventor já conta com diversos entusiastas e alguma notoriedade ao redor do mundo
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domingo, 3 de abril de 2011

Pra quem não come mosca e não engole sapo!

Uma mensagem a todos os membros de Biólogos.bio

Cientistas apontam novo alvo para a vacina contra a Aids

Pequeno filamento pode ser atacado independentemente do subtipo do HIV.
Testes conseguiram proteger macacos da infecção.

Uma pesquisa norte-americana publicada pela revista científica “PLoS One” sugere um novo alvo para a vacina contra a Aids. Segundo cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, um filamento do HIV chamado em inglês de V3 loop pode ser o alvo ideal para a vacina.

Os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico que atacam esse filamento conseguem oferecer proteção contra vários subtipos do vírus. Esse é considerado um pré-requisito para qualquer vacina contra Aids, uma vez que os vírus passam por mutações muito rapidamente............

Click aqui para ler o artigo completo

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Quando John Conchie, de 46 anos, levou o seu cão, Saira, ao veterinário emManchester (Inglaterra), recebeu uma notícia inesperada: o Staffordshire bull terrier era hermafrodita. Um caso raríssimo e sem registro estatístico no Reino Unido.
"Fiquei chocado ao ser informado que o cão era hermafrodita. Mas não havia qualquer dúvida na minha cabeça de que Saira era uma menina. Ela sempre se interessou por meninos", disse John, segundo o "Daily Mirror".
Saira foi submetida a uma cirurgia para a retirada dos órgãos genitais masculinos. E ela poderá até ter filhotes.